segunda-feira, 2 de maio de 2011

 O papel da inclusão digital no processo educativo
Por Maria   José

Hoje em dia estamos cercados pela tecnologia; pelas ruas, nos evento sociais, nas comunicações em massa, faz parte do cotidiano das pessoas. Sendo que está tão inserida nas diversas áreas que sem percebemos fazemos  uso desta ferramenta em algum momento do nosso  dia.
E com a tecnologia da internet é possível ignorar o espaço físico, ver fotos, conversar com pessoas sem sair de casa, fazer compras, participar de bate papos, ao mesmo tempo que em podemos ouvir música, vídeos, saber das últimas notícias, consultar extratos bancários, nos proporciona ainda momentos de lazer e também própricia desenvolver nosso trabalho e estudos, tudo em um espaço virtual.
Esta convivência diária nos faz refletir ....como transformar este processo utilitário da tecnologia passando para assumir um  papel transformador social e de conhecimento?
Através da” Educação”.
Considerando a educação como principal meio através da qual se constitui e mantém a sociedade, precisamos reconhecer que a inclusão digital deve partir do processo educacional.
Salientando que ao inserir a tecnologia na educação não significa apenas “adestrar “para que os alunos saibam manipular  alguns comandos,  participem de redes sociais, com aulas totalmente descontextualizadas e sem vínculos com  as demais disciplinas e sem uma pedagogia adequada, o computador nunca deveria ser visto como um fim em si mesmo. Onde professores não tem formação suficiente para conseguir agregar esta ferramenta de maneira pedagógica, utilizando-o como um meio de auxiliar no processo educacional e suporte do processo ensino-pedagógico, mesmo que não tenha sido criado para tal finalidade, o computador traz os meios para a inovação no processo ensino aprendizagem.
Sendo que ainda hoje também vemos surgir muitas e muitas escolas especializadas em ensino de informática, onde o aluno adquire conceitos sobre o computador, como os princípios de funcionamento, noções de hardware e software, onde a maior parte destes cursos podem ser caraterizados como tecnicistas, visando somente uma formação tecnológica, em detrimento de uma educação para cidadania.
Como unir educação, tecnologia, cidadania?
Efetivando-se  a inclusão digital.
Proporcionando condições para que todos tenham acesso aos equipamentos necessários, e acesso gratuito às conexões. Devendo atingir a todas as pessoas, sem distinção de classe social ou limitações físicas.
 Através de projetos sociais, projetos políticos pedagógicos nas escolas, através do comprometimento do governo em destinar parte do orçamento da União para incluso social a fim de que todos possam ter uma participação deste mundo virtual, usufruindo dos os benefícios por ele proporcionado e assim não agravando ainda mais a exclusão social em que muitos brasileiros ainda se encontram.
Isto pode se tornar realidade temos como exemplo a iniciativa um computador por aluno (UCA), realizado pelo Ministério da Educação em parceria com Estados e municípios, onde a experiência em Porto Alegre, mostrou mais do que curiosidades, autonomia  e condição para fazer análise críticas por parte dos alunos, a família e comunidade se envolveram, os professores se empenharam mais, os alunos passaram a se dedicar mais aos estudos, o abandono escolar diminuiu.
Podemos perceber que quando se atinge o objetivo todos ganham, e desta forma a inclusão cumpre o seu papel na formação de cidadãos críticos  sendo um meio para melhorar o seu contexto social..




Fontes:
Estadão.com.br Disponivel em : http://www.estadao.com.br/fotos/UCA_EscolaErnaniSilvaBrunoSP_Div_600.jpg. Acesso em: 30/04/2011
MONTANARO, Paulo Roberto; OLIVEIRA, Alverto Geraissate Paranhos de – Livro eletrônico. Disponível em:< http://ead.sead.ufscar.br/mod/book/view.php?id=52086> Acesso em 30/04/2011



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